tag:blogger.com,1999:blog-8401406291397867244.post7511673312395478634..comments2023-10-06T08:25:45.768+00:00Comments on Véu da Ignorância II: Notas sobre o debate do "Le Monde Diplomatique" e outras reflexões (II)Hugo Mendeshttp://www.blogger.com/profile/05566359753338952544noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-8401406291397867244.post-30363326162198664132007-07-03T15:40:00.000+00:002007-07-03T15:40:00.000+00:00De acordo, não estou a dizer que o investimento se...De acordo, não estou a dizer que o investimento se justifica a si mesmo, nem sequer que a realização desta obra é o mais eficiente uso dos dinheiros públicos. O meu argumento era em resposta às duvidas concretas em questão.<BR/><BR/>Agora, sou franco, não sei qual é a melhor localização para o futuro aeroporto. Não acompanhei o debate e por isso não gosto de falar do que não sei. E percebo que as pessoas, enquanto eleitores, tenham dúvidas legítimas. <BR/><BR/>Mas enquanto eleitor e residente na cidade de Lisboa, não me parece que faça sentido a solução Portela +1, mesmo que seja tecnicamente possível ou tão legítima quanto outras. Ter dezenas ou centenas de aviões por dia a sobrevoar o coração da cidade não me parece particularmente seguro.Hugo Mendeshttps://www.blogger.com/profile/05566359753338952544noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8401406291397867244.post-71838140791343651772007-07-03T14:25:00.000+00:002007-07-03T14:25:00.000+00:00«Outro argumento que emergiu a dada altura tocou a...«Outro argumento que emergiu a dada altura tocou a questão do TGV, problematizando o dito "modelo de desenvolvimento" do país. Aparentemente, à esquerda este parece uma estratégia antiquada, destinada a manter-nos presos a uma trajectória económica nas baixas qualificações. Devo confessar que este é daquele tipo de críticas que à esquerda me causa profunda confusão (já percebo que a direita se insurja conta o despesismo estatal e esse tipo de coisas); todos critica a (suposta) morte do keynesianismo e da intervenção redistributiva do Estado na economia. Bom, mas o TGV, a Ota e tudo o mais que quiserem meter no saco das obras públicas é o ABC do keynesianismo.»<BR/><BR/>Hum... Há muitas formas diferentes de ser Kenesiano, umas mais eficientes e outras menos.<BR/><BR/>Se decidíssemos juntar cimento para fazer pirâmides nos ciclos de de recessão, a prazo as coisas ficariam bem piores. E existem outras formas de de investir nos ciclos de recessão sem ser nas obras públicas.<BR/><BR/>Parece-me que a estratégia Keynesiana por si nunca poderá justificar esta ou aquela obra pública, e uma crítica de esquerda a essas obras continua a fazer sentido, porque a esquerda poderia considerar que falta investimento noutras áreas, o qual poderia ser reforçado nos períodos de recessão, gerando também um efeito multiplicador.<BR/><BR/><BR/>Posto isto, acho que o TGV se justifica até Lisboa. Mas como o Norte se iria sentir muito descriminado, optaram por decidir as restantes ligações. Estou convecido que foram motivos eleitorais, e não o interesse nacional, que esteve na base da decisão de construir a ligação de alta velocidade entre Lisboa e o Porto, quando se sabe que com custos muito inferiores (cerca de um quinto dos custos) se poderia adaptar a linha para que os Alfas pedulares fizessem a viagem em apenas mais meia hora. E nem há motivos industriais que o justifiquem, visto que as linhas serão apenas de passageiros.<BR/><BR/>Quanto ao aeroporto da OTA, tenho acompanhado com interesse o debate, e estou cada vez mais convencido que a hipótese Portela + 1 seria a mais vantajosa.<BR/><BR/>Não sou um técnico, mas sou um eleitor e terei de me pronunciar sobre as opções do governo nos próximos actos eleitorais. A atitude do governo neste debate da OTA vai contar em seu desfavor na minha opinião: houve pouca clareza, alguma perceptível vontade de fugir ao debate, com "promessas pessoais" e argumentos infantis ao barulho. Os argumentos avançados contra a hipótese Portela+1 carecem de fundamentação técnica que convença grande parte dos engenheiros dessa área fora da dependência do governo que se pronunciaram publicamente sobre o assunto, ou que mo disseram em privado.<BR/><BR/>Portanto, não creio que essas linhas em particular da política de obras públicas do governo possam ser defendidas enquanto sendo de "esquerda" ou de "direita". E Tendo a discordar, pelo menos enquanto não tiver acesso a novas informações/argumentos que me façam mudar de opinião.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8401406291397867244.post-12809322840731727702007-07-02T17:57:00.000+00:002007-07-02T17:57:00.000+00:00Concordamos com a prioridade ser a escola primária...Concordamos com a prioridade ser a escola primária, ou então o primeiro ciclo, que não consegue ensinar a ler e a contar. A nosso ver, a questão principal é de <B>como</B> devemos ensinar, ou seja, os assuntos pedagógicos. <A HREF="http://educacao-em-portugal.blogspot.com/" REL="nofollow">Aqui demos as explicações</A> ao M.E.José Carrancudohttps://www.blogger.com/profile/06943364612429845279noreply@blogger.com