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Tuesday, June 24, 2008

Vendettas

Alguém devia explicar a Belmiro de Azevedo que o "Público" corre o risco de transformar-se no pasquim da Sociedade Portuguesa de Matemática.

E devia ficar claro para o público que a Associação Professores de Matemática - que é a associação dos professores de matemática que preparam os alunos para os exames, e não das elites matemáticas deste país (que, como todas as elites, vivem aterrorizadas com o espectro do declínio, neste caso do seu saber) - veio a público com as seguintes declarações, que reproduzo de um take da Lusa:

Exames Nacionais

Provas de Matemática acessíveis à maioria dos alunos - Ass. Professores
2008-06-23, 20h08


Lisboa, 23 Jun (Lusa) - A Associação de Professores de Matemática (APM) considerou hoje que os exames nacionais do secundário da disciplina foram acessíveis à maioria dos alunos, não suscitando dúvidas de interpretação.
"É nossa convicção que qualquer uma das provas poderá ser resolvida pela generalidade dos alunos, apesar dos diversos níveis de resolução ou de qualidade nas respostas, mais ou menos completas e mais ou menos fundamentadas", afirma a APM, num parecer divulgado hoje.
De acordo com a associação, "em condições normais", os alunos com desempenhos médios terão resultados médios, enquanto os que tenham realizado um bom trabalho ao longo do ciclo terão um bom resultado na prova, "o que é desejável no contexto de uma avaliação sumativa externa".
Para a APM, o tempo disponível para a realização das provas foi "adequado" e a generalidade das questões "não é susceptível de levantar dúvidas de interpretação aos alunos".
"Na prova de Matemática A, as questões de escolha múltipla são na sua generalidade bastante acessíveis, sem que isso, necessariamente se reflicta nos resultados finais uma vez que a sua cotação diminiu relativamente a anos anteriores", sublinha a associação.

Thursday, March 20, 2008

«É o estalinismo, estúpido!»

Quem lê os editoriais do 'Público' com alguma regularidade deve achar que Portugal caminha perigosamente para algo próximo da URSS. José Manuel Fernandes (JMF) tem mesmo um problema com o "estalinismo", o "bolchevismo", o "socialismo científico" e, claro, obviamente, naturalmente, a "Revolução Francesa".

JMF podia era lidar um pouco melhor com esse problema, em vez de distribuir semelhantes epítetos dia-sim-dia-não a quem não segue as políticas que o director do 'Público' - ou os seus superiores (estalinistas?) - prefere(m). Quando discorda de alguma coisa, a sua explicação é simples: é o estalinismo, estúpido.

O que é esforço de coordenação de energias e acções no exercício da responsabilidade política para uns, pode ser sempre 'estalinismo' para outros. Basta viver obcecado em encontrar indícios de que o crime foi cometido.

Eu aposto que a redacção do 'Público' funciona em auto-gestão. E se calhar é isso mesmo que explica erros (ou mentiras?) como este.

Sunday, December 9, 2007

«Ter ou não sangue nas mãos não pode ser indiferente»

Título do artigo publicado este sábado por José Manuel Fernandes, director do "Público", jornal que publicou dois anúncios de capa inteira durante esta semana, na quarta e na sexta-feira, pagos pelo «meio senil Muammar Kadhafi».

Tudo em nome dos direitos humanos e da «piedade humana», imagino.