Friday, December 7, 2007

«La lutte des classes n'est pas entre les bourgeois et les prolétaires, elle est entre les créanciers et les débiteurs»

Vale a pena ler a entrevista de Jacques Marseille no Le Monde sobre a paranóia relativamente à inflação alimentada pelo Banco Central Europeu.

3 comments:

CLeone said...

E boa entrevista do Touraine ontem,no P2. para o debate com a «esquerda» bismarckiana, a diferença entre vítimas e actores sociais não itneressa, porém..

Hugo Mendes said...

A entrevista é boa, mas é um bocado "as good as it gets". Acho que ele se engana redondamente nessa conversa do fim do "social" (e do político?), e ainda não consegui perceber porque é que as mulheres são o sujeito da história, que é a grande tese dele de momento (o resto não tem grande originalidade). Tenho que ler o seu ultimo livro sobre este tema livro, mas depois de ter lido os outros anteriores estou um pouco cansado do mesmo discurso.

No que toca à outra discussão, ele diz:
«Em França objectaram-me: para sair do liberalismo é preciso antes entrar nele... A questão é: é preciso submetermo-nos a algo que é o mais impessoal, mesmo que o consideremos o mais racional, o mercado? Pessoalmente, acho que "basta!". Os Estados começam a preocupar-se com as suas economias nacionais. Vamos abrir as portas aos chineses, aos indianos? Os alemães receiam por exemplo perder os bancos. Julgo que se não tivermos isto em conta, as culturas, as línguas, desaparecerão.»

Aqui, Touraine não diz nada de muito diferente dos "anti-globalização". E contradiz-se a ele próprio, achando que o "social" morreu.

O resto - a subjectivação, a procura do individual, do privado, etc., já faz indústria sociológica e mediatica há pelo menos década e meia.

CLeone said...

pois, de acordo no essencial, aquilo das mulheres é forçado e inútil. O bem apanhado foi mesmo a diferença entre actores e vítimas